Sunday, July 13, 2008
O deus do tempo : CRONOS
Os ponteiros não param mas a minha alma já apodrecida!
estrangulada pelos mecanismos ditatoriais de que são sujeitos todos os corpos incluindo o meu.Apesar da calmaria a que assisto;a companhia que faço ás folhas caídas,ao vento que passa com pressa mas não para chegar a lado algum e á formiga morta sem jazigo o corpo continua a querer obedecer ao relógio ,movimenta-se e desloca-se mecanizado perde-se em gestos desesperados agita o que ainda pensa conter,mas já não há nada,só vozes que ecoam do cansaço da calma que sentiu a dôr dos ponteiros que tanto amou e que agora não são mais que arames farpados sempre que esta se tenta expandir.
i.
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